quinta-feira, 16 de junho de 2011

Textos Soltos

23-06-2011

           Adoro caminhar a noite pela praia, ando sobre a areia e a água vem beijar os meus pés, no chão fica marcado a minhas pegadas, pegadas essas que o vento e a água apagam, será que quer dizer o início de uma nova vida ou uma vida no fim? Sento-me na areia a olhar para o mar, como ele e infinito impossível avistar o fim, a lua esta colada no céu mesmo por cima do mar, o seu brilho reflecte sofre a água é a única luz que se a vista, e ali fico eu horas e mais horas a pensar, isso acalma-me, parece que saiu da realidade arrastado para um mundo fictício e de onde não quero mais sair.

 30-06-2011

          Olho para o meu interior, lembro-me da época de quando era criança, nesse tempo eu fui realmente feliz, ia para o parque brincar com as outras crianças, andar de baloiço, jogar a apanhada, ao esconde esconde e a muitas outras brincadeiras, tinha uma cara ingénua como todas as outras crianças, mal eu sabia o tão cruel é a vida lá fora, o mundo dos adultos mete medo, eles estão mais preocupados com as suas carreiras e não se importam em magoar ou atropelar os outros para conseguir em vez de se divertirem, em vez de aproveitar a vida enquanto o coração ainda bate. Porque é que nós adultos não andamos de baloiço? Jogamos a apanhada? Ao esconde esconde? Porque os outros acham ridículo e vão rir-se de nós? Que mal tem? Nós rimos com eles, houve alguém muito sábio que disse um dia que as pessoas inteligentes são capazes de se rir delas próprias. A nossa vida não e complicada nós adultos é que a complicamos. Pesa nisso e solta a criança que á dentro de ti, só assim vais conseguir ser realmente feliz.

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